quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Pirite







O mineral pirita (português brasileiro) ou pirite (português europeu), ou pirita de ferro, é o nome comum do dissulfeto de ferro, FeS2. Tem os cristais isométricos que aparecem geralmente como cubos, mas também frequentemente como octaedros ou piritoedros (dodecaedros com faces pentagonais). Tem uma fratura ligeiramente desigual e conchoidal, uma dureza de 6-6.5 na escala de Mohs, e uma densidade de 4.95-5.10. Devido ao seu brilho metálico e à cor amarelo-dourada, recebeu também o apelido de ouro-dos-tolos (ou ouro-dos-parvos); ironicamente, contudo, pequenas quantidades de sais de ouro podem às vezes ser encontrados nas pirites. De fato, dependendo da quantidade de ouro, a pirita aurífera pode mesmo ser uma fonte valiosa do metal precioso. Em piritas podem ocorrer também arsênio, níquel, cobalto e cobre.

Sob o ponto de vista da química inorgânica clássica, enquanto o estado de oxidação formal do Fe na pirita é 4+ (ou Fe(IV)), a pirita é melhor descrita como Fe2+(S2)2-. Esta formulação leva em consideração o fato de que os átomos de enxofre na pirita estão ligados entre si por meio de ligações S-S (dissulfeto) bem definidas. Estas unidades de dissulfeto podem ser vistas como derivadas daquelas do dissulfeto de hidrogênio, H2S2. Em contraste, molibdenita, MoS2, apresenta centros de sulfetos (S2-) isolados e, por conseguinte, o estado de oxidação formal do molibdênio (Mo4+) corresponde ao observado experimentalmemnte.

Sendo encontrado em qualquer parte do mundo, a pirita é o sulfeto mineral mais comum. Encontra-se geralmente associado com outros sulfetos ou óxidos em veios de quartzo, rocha sedimentar ou rocha metamórfica, em leitos de carvão e também como mineral de reposição nos fósseis.

A Pirita exposta ao meio ambiente durante o processo de mineração e escavação pode reagir com oxigênio e água produzindo ácido sulfúrico e lixiviando o solo. Isto é resultado da ação da bactéria Thiobacillus, que obtém energia metabolizando a pirita.

A indústria de papel constumava usar a pirita para a produção de dióxido de enxofre (SO2) e na manufatura de ácido sulfúrico (H2SO4).

O nome pirita provem do grego significado da palavra fogo, provavelmente devido às faíscas que resultam quando a pirita é golpeada ao encontro de aço. Esta capacidade a fez popular para o uso em armas de fogo tais como o wheellock.
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Características Físicas
Grupo Principal: Não-Silicato
Sub-Grupo: Sulfetos
Composição: Química Sulfeto Ferroso
Cor: Ouro amarelo, maçante de bronze pálido
Classif.: quanto a cor Idiocromático
Brilho: Metálico
Clivagem: Imperfeita
Fratura: Irregular
Traço: Preto-esverdeado
Dureza: 6,5
Densidade: 5,1
Transparência: Opaco

Pirita e Marcassita
Pirita é confundida frequentemente com o mineral marcassita, um nome derivado da palavra árabe para pirita, devido às características similares entre os dois minerais.

A marcassita é um polimorfo da pirita, o que significa que, embora ambas tenham a mesma fórmula química, possuem estruturas cristalinas diferentes. O par polimorfo da marcassita/pirita é provavelmente o par polimorfo mais famoso ao lado do par diamante/grafite (que são também alótropos).

A pirita é usada frequentemente em jóias tal como colares e braceletes, mas, embora os dois minerais sejam similares, a marcassita não pode ser usada em joalherias (ourivesaria) porque tem uma tendência a se desintegrar e virar pó. Um elemento extra de confusão entre marcassita e pirita é o uso desta palavra (marcassita) no comércio da jóia: o termo é aplicado às pedras lustradas e facetadas, pequenas, que são embutidas na prata esterlina, mas mesmo que sejam chamadas marcassita, são na realidade pirita. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

Malaquita







Malaquita é um mineral do grupo dos carbonatos (carbonato de cobre (II)) com dureza entre 3,5 e 4 na Escala de Mohs. Seu sistema cristalino é monoclínico, e frequentemente forma massas botrioidais, fibrosas ou estalagmíticas.

A malaquita geralmente resulta da alteração de minérios de cobre e ocorre frequentemente associada com azurita, goethita e cuprita. À exceção da cor verde, as propriedades da malaquita são muito similares àquelas da azurita, e agregados conjuntos dos dois minerais são encontrados com frequência, embora a malaquita seja mais comum do que a azurita.

Foi usado como um pigmento mineral em pinturas verdes da antiguidade até aproximadamente 1800. O pigmento é moderadamente resistente à luz, muito sensível a ácidos e variável na cor. O tipo natural tem sido substituído por sua forma sintética, verditer entre outros verdes sintéticos.

Foi principalmente utilizado no Antigo Egipto tendo a particular importancia nos séc.XV XVI, sendo mesmo referenciado no livro Cennino Cennini "Il libro dell'arte".


Grandes quantidades de malaquita têm sido extraídas nos montes Urais. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

Turmalina




Os minerais do grupo da turmalina constituem um dos mais complexos grupos de minerais de silicato quanto à sua composição química, sendo todos eles ciclossilicatos. Trata-se de um conjunto de minerais de silicato de boro e alumínio, cuja composição é muito variável devido às substituições isomórficas (em solução sólida) que podem ocorrer na sua estrutura. Os elementos que mais comumente participam nestas substituições são o ferro, o magnésio, o sódio, o cálcio e o lítio existindo outros elementos que podem também ocorrer. A palavra turmalina é uma corruptela da palavra turamali do cingalês para pedra que atrai a cinza (uma referência às suas propriedades piroeléctricas).

Características principais
A turmalina tem clivagem prismática boa a pobre e pobre clivagem romboédrica. A sua fractura é subconcoidal a regular. Tem dureza 7-7.5 e o seu peso específico é de 2.9-3.2, a densidade é mais elevada nas espécies portadoras de ferro. É transparente a opaca com lustre vítreo, por vezes resinoso em espécimes escuros.

A turmalina cristaliza no sistema trigonal e apresenta-se geralmente sob a forma de cristais de longos e delgados a prismáticos e colunares grossos geralmente com secção triangular. É interessante notar que as terminações dos cristais são assimétricas (hemimorfismo). Os cristais prismáticos delgados são comuns num granito de grão fino chamado aplito frequentemente formando um padrão radial. A turmalina é distinguida pelos seus prismas de três faces; nenhum outro mineral comum apresenta três faces. Os prismas têm frequentemente estriações verticais bem marcadas que produzem um efeito triangular arredondado. A turmalina é muito raramente euédrica. Uma excepção eram as dravites de Yinnietharra, Austrália ocidental. O depósito foi descoberto nos anos 70 mas encontra-se já esgotado.

A turmalina apresenta uma grande variedade de cores. Geralmente as turmalinas ricas em ferro vão desde o preto ou preto-azulado ao castanho escuro; aquelas ricas em magnésio são castanhas a amarelas e as turmalinas ricas em lítio apresentam-se praticamente em todas as cores do arco-íris, azul, verde, vermelho, amarelo ou cor-de-rosa etc. Muito raramente são incolores. Os cristais bicoloridos e multicoloridos são relativamente comuns, reflectindo variações da composição do fluido durante a cristalização. Os cristais podem ser verdes numa extremidade e cor-de-rosa na outra ou verdes no exterior com interior cor-de-rosa (este último tipo é por vezes chamado turmalina melancia).

A variedade mais comum de turmalina é a schorl, descrita pela primeira vez por Johannes Mathesius em 1524. Estima-se que possa corresponder a 95% ou mais de toda a turmalina existente na natureza. O significado da palavra schorl é um mistério tratando-se talvez de uma palavra de origem escandinava.

Gemas de turmalina, vivamente coloridas, provenientes de Sri Lanka, foram trazidas para a Europa em grandes quantidades pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, para satisfazer a sua procura como objecto de curiosidade e como gema. Nessa altura não se sabia que a schorl e a turmalina eram o mesmo mineral.

Modo de ocorrência
turmalina é encontrada em dois tipos principais de ambientes geológicos. Rochas ígneas, em particular o granito e pegmatitos graníticos e nas rochas metamórficas como o xisto e o mármore. O schorl e as turmalinas ricas em lítio são geralmente encontradas em granitos e pegmatitos graníticos. As turmalinas ricas em magnésio (dravites), estão limitadas aos xistos e aos mármores. Além disso, a turmalina é um mineral resistente e pode ser encontrada em quantidades menores na forma de grãos em arenitos e conglomerados.

Piezoelectricidade
Todos os cristais hemimórficos são piezoeléctricos e frequentemente também piroeléctricos. Quando aquecidos, os cristais da turmalina tornam-se carregados electricamente - positivamente numa extremidade e negativamente na outra, tal como uma bateria. Devido a este efeito os cristais de turmalina em colecções podem apresentar uma camada de pó pouco recomendável quando exibidos sob luzes que produzam muito calor. As propriedades eléctricas pouco comuns da turmalina tornaram-na famosa no século XVIII.

Usos e aplicações
A turmalina é usada em joalharia, em manómetros e alguns tipos de microfones. Nas jóias, a indicolite azul é a mais cara seguida pela verdelite verde e pela rubelite cor-de-rosa. Ironicamente, a variedade mais rara, a acroíte incolor, não é apreciada sendo a menos cara das turmalinas transparentes.

Outros nomes dados às turmalinas (em função da cor)
Subgrupo da dravite:
Castanho - dravite (do distrito de Drave de Caríntia)
Subgrupo da schorl:
Preto - schorl
Subgrupo da elbaíte (em referência à ilha de Elba, Itália)
Rosa ou de cor-de-rosa - rubelite (de rubi)
Azul escuro - indicolite (de indigo)
Azul da luz - safira brasileira
Verde - verdelite ou esmeralda brasileira
Incolor - acroíte (do grego para "incolor")Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

Sujilite







Sugilite é um mineral um tanto obscuro nomeado para o geólogo japonês que descobriu os primeiros espécimes em 1944, Ken-ichi Sugi. Está tornando-se muito popular no comércio da joia. Não dá forma a cristais bem dados forma mas é geralmente maciço. Isto é APROVADO, porque é usado na maior parte para finalidades de pedra ornamental e semipreciosa. Tem uma cor roxa opaca muito distintiva quando encontrado em suas máscaras mais desejáveis da cor. As pedras lustradas são na maior parte opacas com um luster quase waxy e uma cor roxa avermelhada profunda. Foi descrito como uma turquesa roxa embora não houvesse nenhuma relação entre os dois minerais. Seus usos da joia estão tornando-se difundidos e o sugilite está sendo usado em estilos da joia com turquesa, malachite e coral. Algum sugilite foi cortado em gemstones, mas estes são muito raros. A unidade estrutural preliminar do sugilite é um anel dobro o mais incomun, com uma fórmula de Si12O30. Os anéis normais dos cyclosilicates são compostos de seis tetrahedrons do silicato; Si6O18. O anel dobro é feito de dois anéis normais que são ligados junto compartilhando de seis oxygens, um de cada tetrahedron em cada seis membered o anel (observe a perda de seis oxygens na fórmula dobro do anel). A estrutura é analogous às rodas duplas de um reboque do trator e é compartilhada por outros membros do grupo de Milarite - de Osumilite.Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

Aquamarine







A aquamarine é uma variedade do berilo, com uma composição química de silicato de alumínio e berílio. A sua dureza é de 7,5 - 8 Mohs. A cor da aquamarine varia do verde-azul a azul claro. Esta gema é encontrada um pouco por todo o mundo, já foi encontrada em Elba - Itália; Mourne Mountains - Irlanda do Norte; Mursinsk, Takovaja River, Shaitansk Hills, Adun-Tchilone Baikal - Rússia; Rossing e KI. Spitzkopje - Namíbia; Marambaia Minas Gerais, Rio Grande do Norte - Brasil; Madagascar; Zimbábue; Tanzânia; Quénia; Sri Lanka; Índia; Mianmar; Califórnia,Colorado,Connecticut e Maine - Estados Unidos da América; Austrália; Paquistão; Afeganistão.

Aquamarine é uma gema da família do berilo azul, relativamente próxima à esmeralda. As aquamarines podem ser encontradas nos Estados Unidos no Colorado. No Brasil, existem minas nos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Rondônia (sendo este pouco explorado nesta região) e Rio Grande do Norte onde são encontradas as melhores do país. A Rainha da Inglaterra possui várias gemas que lhe foram dadas de presente quando ela esteve no Brasil.

As maiores aquamarines mineradas sempre foram encontradas em Marambaia, Minas Gerais. A mais pesada tinha 110 kg, e suas dimensões eram de 48,5 cm de comprimento e 42 cm de diâmetro. E tem fractura desigual e clivagem imperfeita! A sua cor varia desde o azul claro ao azul esverdeado ou até mesmo de tons escuros. São raros os exemplares com um azul intenso e sem tons esverdeados, a maioria das aquamarines com um azul perfeito foram sujeitas a tratamentos especiais, o principal é o aquecimento da gema. Este tratamento elimina os tons esverdeados fazendo com que a gema fique com um aspecto mais impressionante. Contudo nem sempre as pessoas preferiram assim, algumas pessoas preferem os tons naturais por ser mais parecido com o azul do mar. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado