quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Hematite







Hematite ou hematita é um mineral de fórmula óxido de ferro III, (Fe2O3), um dos diversos óxidos de ferro.

O minério contém, às vezes, quantidades ligeiras de titânio. Quando dado forma em ornamentos é frequente chamado de diamante preto.

Um mineral muito comum, colorido preto ao cinza, marrom ao marrom avermelhado, ou vermelho.

As variedades são: "Bloodstone", ferro Rosa, minério do Kidney, Martita (oxidação da Magnetita), minério da pintura, Especularita (hematita com brilho especular), hematita arco-íris e Titano-hematita.

Os depósitos de hematita cinzento são encontrados tipicamente nos lugares onde houve água parada ou fontes de água mineral quente, tais como aqueles em Yellowstone. O mineral pode precipitar-se fora da água e coletar em camadas no fundo de um lago ou outro lugar com água parada. No entanto a hematita pode também ocorrer sem água, como o resultado da atividade vulcânica.

Sua cor na tabela de cores é classificada como Idiocromática, brilho metálico e dureza entre 5,5 a 6,0 na escala de Mohs.

Hematita em Marte
A hematita pode ser formada por processos de sedimentação, processos climáticos, ou sem água. Em 2004, a sonda Opportunity, da NASA, descobriu pequenas esferas que acreditam ser feitas parcialmente ou principalmente de hematita. As esferas têm apenas alguns milímetros de diâmetro e acredita-se terem se formado como depósitos de rocha por sedimentação há bilhões de anos, quando havia água em Marte. O carro-sonda ("rover") usou seus instrumentos para testar como a hematita encontrada em Marte em Meridiani Planum foi formada. É o minério mais puro de ferro e o mais caro. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

Ametista







A ametista é uma variedade violeta ou púrpura do quartzo, muito usada como ornamento. Diz-se que a origem de seu nome é do grego a, "não" e methuskein, "intoxicar", de acordo com a antiga crença de que esta pedra protegia seu dono da embriaguez. Entretanto, de acordo com o Rev. C. W. King, a palavra provavelmente é uma corruptela de um nome oriental da pedra.

A ametista foi usada como pedra preciosa pelos antigos egípcios e era amplamente empregue na antiguidade por entalhadores. Contas de ametista foram encontradas em túmulos anglo-saxônicos na Inglaterra.

Cor
A cor da ametista é atualmente atribuída à presença de Ferro3+, mas como ela é capaz de ser alterada e até removida por aquecimento ou irradiação Ultra-Violeta

Estudos recentes mostraram que a coloração da amestista é devida a impurezas férricas. Estudos complementares mostraram ainda que uma interação complexa entre ferro e alumínio é a responsável pela coloração.

Quando exposta ao calor (a 500 °C), a ametista geralmente torna-se amarela e muito do citrino é designado meramente por "ametista queimada". Veios de quartzo ametista expostos em afloramento perdem facilmente a sua cor.

Estrutura
A ametista é composta por uma sobreposição irregular de lâminas alternadas de quartzo esquerdo e direito. Foi mostrado pelo que esta estrutura pode ser devida a estresses mecânicos. Em consequência desta formação compósita, a ametista pode se quebrar com uma fratura ondulada ou mostrar "impressões digitais" e a interseção de dois conjuntos de ondulações curvas podem produzir, numa superfície fraturada, um padrão parecido com o de um "motor rodando." Alguns mineralogistas, seguidores de Sir David Brewster, aplicam o nome de ametista a todos os quartzos que exibem esta estrutura, independentemente da sua cor.

Locais e tipos de ocorrência

A ametista é um mineral amplamente distribuído, mas espécimes muito bonitos, adequados para serem usados como pedras ornamentais, estão confinados a comparativamente poucos locais. Tais cristais ocorrem tanto em cavidades em veios minerais quanto em rochas graníticas, ou como uma camada de revestimento interior em geodes de ágata. Um geode enorme ou "grotto de ametista", de perto de Santa Cruz no sul do Brasil, foi mostrado na exibição de 1902 em Düsseldorf. Muitas das ágatas ocas do Brasil e do Uruguai contêm um punhado de cristais de ametista no seu interior. Muitas belas ametistas vêm da Rússia, especialmente de perto de Mursinka no distrito de Ekaterinburg, onde ela ocorre em cavidades existentes em rochas graníticas. Muitas localidades na Índia têm ametista e ela também é encontrada no Sri Lanka, principalmente como seixos rolados.

As jazidas mais importantes estão no Brasil nas cidades de (Caetité na Bahia,Chopinzinho no Paraná, Montezuma em Minas Gerais e Ametista do Sul no Rio Grande do Sul). Também ocorrem no Uruguai e Madagáscar.

O corindon roxo ou a safira com tons de ametista são por vezes chamados de ametista oriental, mas esta expressão é frequentemente empregue por joalheiros para belos exemplares de quartzo ametista comum, mesmo quando não são provenientes de fontes orientais.

Ametista no folclore e na astrologia
A ametista é a pedra de nascimento associada a Janeiro e Fevereiro, e está associada aos signos de Peixes, Áries, Capricórnio, Aquário (especialmente as variedades roxa e violeta) e Sagitário. É um símbolo de entendimento celeste, do pensamento pioneiro e da ação na filosofia, religião e planos espirituais e materiais.

Ligada ao Dia dos Namorados, a tradição diz que ajuda aqueles que a usam para manter a fé, causar a paz e acalmar o espírito. Era frequentemente carregada por soldados nos cabos das lâminas das espadas como um amuleto contra a morte e para trazer a calma e a vitória nas batalhas. É útil para a revelação profética da verdade. Diz-se que fortalece a sabedoria, a fé e a religiosidade e é uma ajuda nas preces e nos sonhos. Diz-se que é um amuleto contra bruxaria, veneno (ela indica a presença de veneno diminuindo sua luz) e pensamentos ruins; é uma ajuda para a castidade, um poder contra todas as formas de super indulgência e uma força para a mente. É usada como um amuleto para favorecer príncipes, dirigentes, clérigos, pessoas ricas, influentes e poderosas, pessoas com habilidades proféticas, poetas, viajantes, publicitários e outros.

Amarrada ao pulso esquerdo, a ametista, dizem, permite ao usuário ver o futuro nos sonhos. Ela repele pansamentos e ações malignos, dá um senso apurado para os negócios e previne contra a saúde ruim. A ametista atrai o amor e a boa sorte e ajuda a prevenir a embriaguez.

Quando gravada com os nomes do sol e da lua, diz-se que protege contra a feitiçaria. Um cavalo alado cortado numa ametista é um talismã de proteção para o cavalo e seus cavaleiros. Mergulhe uma ametista em água quente, retire-a, seque-a cuidadosamente e aplique sobre a dor de cabeça ou a dor de dente.

Sonhar com ametistas indica sucesso a um viajante, clérigo, marinheiro, filósofo, professor ou místico; também proteção, fé e pensamentos frutíferos.

A ametista é a variedade mais apreciada do quartzo. Os seus cristais sempre crescem sobre uma base. Quando têm formato de pirâmides, a cor mais intensa predomina nas pontas dos cristais. Existem algumas variedades de ametista que podem apresentar faixas brancas de quarzo leitoso.

Cuidados com a sua ametista
A ametista é uma pedra muito durável e por isso é uma ótima escolha para o uso diário. Deve-se apenas tomar o cuidado de retirar a jóia em atividades em que a pedra possa sofrer riscos. Tomando-se este cuidado a pedra estará sempre intacta.

Se a sua ametista for de colecção deve ter-se o cuidado de não expor o exemplar a luz do sol ou a radiações.

Para trazer bons fluidos, limpe-a com uma escova de dentes. A combinação entre a pasta dental e a pedra, resultará um brilho intenso.

Curiosidades
Na mitologia grega, Ametista seria o nome de uma ninfa que, para ser protegida do assédio de Dioniso, (Baco, na versão romana), foi transformada pela deusa da castidade num cristal transparente. Baco então nada mais podia fazer, a não ser mergulhá-la no vinho - de onde teria vindo sua coloração arroxeada.

Acredita-se que a ametista pode ser usada como um amuleto para proteger da intoxicação. A ametista foi considerada também um amuleto para proteção de soldados e para ajudar caçadores a capturar bestas selvagens. No oriente também é costume engastá-la na testa, acreditando-se que exerça influência positiva sobre o chakra Ajna, conhecido também por "terceiro olho".

Em 1928, no distrito de Brejinho das Ametistas, na cidade baiana de Caetité, foi encontrada uma pedra pesando mais de 90 kg, sendo esta localidade uma das principais produtoras do mineral no Brasil.

Até ao século XVIII a ametista foi a principal pedra preciosa (sendo até esse momento a Rainha das Pedras Preciosas) até mesmo ao nível do diamante.Contudo a descoberta de abundantes jazidas no Brasil fez com que se tornasse numa pedra preciosa de médio valor Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Pirite







O mineral pirita (português brasileiro) ou pirite (português europeu), ou pirita de ferro, é o nome comum do dissulfeto de ferro, FeS2. Tem os cristais isométricos que aparecem geralmente como cubos, mas também frequentemente como octaedros ou piritoedros (dodecaedros com faces pentagonais). Tem uma fratura ligeiramente desigual e conchoidal, uma dureza de 6-6.5 na escala de Mohs, e uma densidade de 4.95-5.10. Devido ao seu brilho metálico e à cor amarelo-dourada, recebeu também o apelido de ouro-dos-tolos (ou ouro-dos-parvos); ironicamente, contudo, pequenas quantidades de sais de ouro podem às vezes ser encontrados nas pirites. De fato, dependendo da quantidade de ouro, a pirita aurífera pode mesmo ser uma fonte valiosa do metal precioso. Em piritas podem ocorrer também arsênio, níquel, cobalto e cobre.

Sob o ponto de vista da química inorgânica clássica, enquanto o estado de oxidação formal do Fe na pirita é 4+ (ou Fe(IV)), a pirita é melhor descrita como Fe2+(S2)2-. Esta formulação leva em consideração o fato de que os átomos de enxofre na pirita estão ligados entre si por meio de ligações S-S (dissulfeto) bem definidas. Estas unidades de dissulfeto podem ser vistas como derivadas daquelas do dissulfeto de hidrogênio, H2S2. Em contraste, molibdenita, MoS2, apresenta centros de sulfetos (S2-) isolados e, por conseguinte, o estado de oxidação formal do molibdênio (Mo4+) corresponde ao observado experimentalmemnte.

Sendo encontrado em qualquer parte do mundo, a pirita é o sulfeto mineral mais comum. Encontra-se geralmente associado com outros sulfetos ou óxidos em veios de quartzo, rocha sedimentar ou rocha metamórfica, em leitos de carvão e também como mineral de reposição nos fósseis.

A Pirita exposta ao meio ambiente durante o processo de mineração e escavação pode reagir com oxigênio e água produzindo ácido sulfúrico e lixiviando o solo. Isto é resultado da ação da bactéria Thiobacillus, que obtém energia metabolizando a pirita.

A indústria de papel constumava usar a pirita para a produção de dióxido de enxofre (SO2) e na manufatura de ácido sulfúrico (H2SO4).

O nome pirita provem do grego significado da palavra fogo, provavelmente devido às faíscas que resultam quando a pirita é golpeada ao encontro de aço. Esta capacidade a fez popular para o uso em armas de fogo tais como o wheellock.
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Características Físicas
Grupo Principal: Não-Silicato
Sub-Grupo: Sulfetos
Composição: Química Sulfeto Ferroso
Cor: Ouro amarelo, maçante de bronze pálido
Classif.: quanto a cor Idiocromático
Brilho: Metálico
Clivagem: Imperfeita
Fratura: Irregular
Traço: Preto-esverdeado
Dureza: 6,5
Densidade: 5,1
Transparência: Opaco

Pirita e Marcassita
Pirita é confundida frequentemente com o mineral marcassita, um nome derivado da palavra árabe para pirita, devido às características similares entre os dois minerais.

A marcassita é um polimorfo da pirita, o que significa que, embora ambas tenham a mesma fórmula química, possuem estruturas cristalinas diferentes. O par polimorfo da marcassita/pirita é provavelmente o par polimorfo mais famoso ao lado do par diamante/grafite (que são também alótropos).

A pirita é usada frequentemente em jóias tal como colares e braceletes, mas, embora os dois minerais sejam similares, a marcassita não pode ser usada em joalherias (ourivesaria) porque tem uma tendência a se desintegrar e virar pó. Um elemento extra de confusão entre marcassita e pirita é o uso desta palavra (marcassita) no comércio da jóia: o termo é aplicado às pedras lustradas e facetadas, pequenas, que são embutidas na prata esterlina, mas mesmo que sejam chamadas marcassita, são na realidade pirita. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

Malaquita







Malaquita é um mineral do grupo dos carbonatos (carbonato de cobre (II)) com dureza entre 3,5 e 4 na Escala de Mohs. Seu sistema cristalino é monoclínico, e frequentemente forma massas botrioidais, fibrosas ou estalagmíticas.

A malaquita geralmente resulta da alteração de minérios de cobre e ocorre frequentemente associada com azurita, goethita e cuprita. À exceção da cor verde, as propriedades da malaquita são muito similares àquelas da azurita, e agregados conjuntos dos dois minerais são encontrados com frequência, embora a malaquita seja mais comum do que a azurita.

Foi usado como um pigmento mineral em pinturas verdes da antiguidade até aproximadamente 1800. O pigmento é moderadamente resistente à luz, muito sensível a ácidos e variável na cor. O tipo natural tem sido substituído por sua forma sintética, verditer entre outros verdes sintéticos.

Foi principalmente utilizado no Antigo Egipto tendo a particular importancia nos séc.XV XVI, sendo mesmo referenciado no livro Cennino Cennini "Il libro dell'arte".


Grandes quantidades de malaquita têm sido extraídas nos montes Urais. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

Turmalina




Os minerais do grupo da turmalina constituem um dos mais complexos grupos de minerais de silicato quanto à sua composição química, sendo todos eles ciclossilicatos. Trata-se de um conjunto de minerais de silicato de boro e alumínio, cuja composição é muito variável devido às substituições isomórficas (em solução sólida) que podem ocorrer na sua estrutura. Os elementos que mais comumente participam nestas substituições são o ferro, o magnésio, o sódio, o cálcio e o lítio existindo outros elementos que podem também ocorrer. A palavra turmalina é uma corruptela da palavra turamali do cingalês para pedra que atrai a cinza (uma referência às suas propriedades piroeléctricas).

Características principais
A turmalina tem clivagem prismática boa a pobre e pobre clivagem romboédrica. A sua fractura é subconcoidal a regular. Tem dureza 7-7.5 e o seu peso específico é de 2.9-3.2, a densidade é mais elevada nas espécies portadoras de ferro. É transparente a opaca com lustre vítreo, por vezes resinoso em espécimes escuros.

A turmalina cristaliza no sistema trigonal e apresenta-se geralmente sob a forma de cristais de longos e delgados a prismáticos e colunares grossos geralmente com secção triangular. É interessante notar que as terminações dos cristais são assimétricas (hemimorfismo). Os cristais prismáticos delgados são comuns num granito de grão fino chamado aplito frequentemente formando um padrão radial. A turmalina é distinguida pelos seus prismas de três faces; nenhum outro mineral comum apresenta três faces. Os prismas têm frequentemente estriações verticais bem marcadas que produzem um efeito triangular arredondado. A turmalina é muito raramente euédrica. Uma excepção eram as dravites de Yinnietharra, Austrália ocidental. O depósito foi descoberto nos anos 70 mas encontra-se já esgotado.

A turmalina apresenta uma grande variedade de cores. Geralmente as turmalinas ricas em ferro vão desde o preto ou preto-azulado ao castanho escuro; aquelas ricas em magnésio são castanhas a amarelas e as turmalinas ricas em lítio apresentam-se praticamente em todas as cores do arco-íris, azul, verde, vermelho, amarelo ou cor-de-rosa etc. Muito raramente são incolores. Os cristais bicoloridos e multicoloridos são relativamente comuns, reflectindo variações da composição do fluido durante a cristalização. Os cristais podem ser verdes numa extremidade e cor-de-rosa na outra ou verdes no exterior com interior cor-de-rosa (este último tipo é por vezes chamado turmalina melancia).

A variedade mais comum de turmalina é a schorl, descrita pela primeira vez por Johannes Mathesius em 1524. Estima-se que possa corresponder a 95% ou mais de toda a turmalina existente na natureza. O significado da palavra schorl é um mistério tratando-se talvez de uma palavra de origem escandinava.

Gemas de turmalina, vivamente coloridas, provenientes de Sri Lanka, foram trazidas para a Europa em grandes quantidades pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, para satisfazer a sua procura como objecto de curiosidade e como gema. Nessa altura não se sabia que a schorl e a turmalina eram o mesmo mineral.

Modo de ocorrência
turmalina é encontrada em dois tipos principais de ambientes geológicos. Rochas ígneas, em particular o granito e pegmatitos graníticos e nas rochas metamórficas como o xisto e o mármore. O schorl e as turmalinas ricas em lítio são geralmente encontradas em granitos e pegmatitos graníticos. As turmalinas ricas em magnésio (dravites), estão limitadas aos xistos e aos mármores. Além disso, a turmalina é um mineral resistente e pode ser encontrada em quantidades menores na forma de grãos em arenitos e conglomerados.

Piezoelectricidade
Todos os cristais hemimórficos são piezoeléctricos e frequentemente também piroeléctricos. Quando aquecidos, os cristais da turmalina tornam-se carregados electricamente - positivamente numa extremidade e negativamente na outra, tal como uma bateria. Devido a este efeito os cristais de turmalina em colecções podem apresentar uma camada de pó pouco recomendável quando exibidos sob luzes que produzam muito calor. As propriedades eléctricas pouco comuns da turmalina tornaram-na famosa no século XVIII.

Usos e aplicações
A turmalina é usada em joalharia, em manómetros e alguns tipos de microfones. Nas jóias, a indicolite azul é a mais cara seguida pela verdelite verde e pela rubelite cor-de-rosa. Ironicamente, a variedade mais rara, a acroíte incolor, não é apreciada sendo a menos cara das turmalinas transparentes.

Outros nomes dados às turmalinas (em função da cor)
Subgrupo da dravite:
Castanho - dravite (do distrito de Drave de Caríntia)
Subgrupo da schorl:
Preto - schorl
Subgrupo da elbaíte (em referência à ilha de Elba, Itália)
Rosa ou de cor-de-rosa - rubelite (de rubi)
Azul escuro - indicolite (de indigo)
Azul da luz - safira brasileira
Verde - verdelite ou esmeralda brasileira
Incolor - acroíte (do grego para "incolor")Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

Sujilite







Sugilite é um mineral um tanto obscuro nomeado para o geólogo japonês que descobriu os primeiros espécimes em 1944, Ken-ichi Sugi. Está tornando-se muito popular no comércio da joia. Não dá forma a cristais bem dados forma mas é geralmente maciço. Isto é APROVADO, porque é usado na maior parte para finalidades de pedra ornamental e semipreciosa. Tem uma cor roxa opaca muito distintiva quando encontrado em suas máscaras mais desejáveis da cor. As pedras lustradas são na maior parte opacas com um luster quase waxy e uma cor roxa avermelhada profunda. Foi descrito como uma turquesa roxa embora não houvesse nenhuma relação entre os dois minerais. Seus usos da joia estão tornando-se difundidos e o sugilite está sendo usado em estilos da joia com turquesa, malachite e coral. Algum sugilite foi cortado em gemstones, mas estes são muito raros. A unidade estrutural preliminar do sugilite é um anel dobro o mais incomun, com uma fórmula de Si12O30. Os anéis normais dos cyclosilicates são compostos de seis tetrahedrons do silicato; Si6O18. O anel dobro é feito de dois anéis normais que são ligados junto compartilhando de seis oxygens, um de cada tetrahedron em cada seis membered o anel (observe a perda de seis oxygens na fórmula dobro do anel). A estrutura é analogous às rodas duplas de um reboque do trator e é compartilhada por outros membros do grupo de Milarite - de Osumilite.Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

Aquamarine







A aquamarine é uma variedade do berilo, com uma composição química de silicato de alumínio e berílio. A sua dureza é de 7,5 - 8 Mohs. A cor da aquamarine varia do verde-azul a azul claro. Esta gema é encontrada um pouco por todo o mundo, já foi encontrada em Elba - Itália; Mourne Mountains - Irlanda do Norte; Mursinsk, Takovaja River, Shaitansk Hills, Adun-Tchilone Baikal - Rússia; Rossing e KI. Spitzkopje - Namíbia; Marambaia Minas Gerais, Rio Grande do Norte - Brasil; Madagascar; Zimbábue; Tanzânia; Quénia; Sri Lanka; Índia; Mianmar; Califórnia,Colorado,Connecticut e Maine - Estados Unidos da América; Austrália; Paquistão; Afeganistão.

Aquamarine é uma gema da família do berilo azul, relativamente próxima à esmeralda. As aquamarines podem ser encontradas nos Estados Unidos no Colorado. No Brasil, existem minas nos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Rondônia (sendo este pouco explorado nesta região) e Rio Grande do Norte onde são encontradas as melhores do país. A Rainha da Inglaterra possui várias gemas que lhe foram dadas de presente quando ela esteve no Brasil.

As maiores aquamarines mineradas sempre foram encontradas em Marambaia, Minas Gerais. A mais pesada tinha 110 kg, e suas dimensões eram de 48,5 cm de comprimento e 42 cm de diâmetro. E tem fractura desigual e clivagem imperfeita! A sua cor varia desde o azul claro ao azul esverdeado ou até mesmo de tons escuros. São raros os exemplares com um azul intenso e sem tons esverdeados, a maioria das aquamarines com um azul perfeito foram sujeitas a tratamentos especiais, o principal é o aquecimento da gema. Este tratamento elimina os tons esverdeados fazendo com que a gema fique com um aspecto mais impressionante. Contudo nem sempre as pessoas preferiram assim, algumas pessoas preferem os tons naturais por ser mais parecido com o azul do mar. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Pedra Pomes







Pedra-pomes ou púmice é uma rocha vulcânica de muito baixa densidade, formada quando gases e lava formam um colóide que por arrefecimento solidifica sob a forma de uma rocha esponjosa. A pomes é o menos denso de todos os piroclastos, sendo comum ter densidade inferior à da água, o que a transforma numa rocha que flutua. Nos Açores, onde estes materiais são extremamente comuns, são em geral designados por bagacina.

Formação :
A pedra pomes forma-se durante eventos vulcânicos explosivos quando lava líquida muito rica em gases é projectada na atmosfera, formando pedaços de espuma constituídos por material lávico recheado por bolhas de gás que aumentam rapidamente de volume com a redução da pressão aquando da saída da lava para a atmosfera. Estas bolhas são mantidas na rocha formada, como que congeladas pelo rápido arrefecimento da lava, transformando cada fragmento num clasto repleto de milhões de bolhas de dimensão variável, a maior parte das quais sub-microscópica.
Qualquer tipo de rocha ígnea — andesito, basalto, dacito ou riolito — pode dar origem a pomes desde que a erupção seja suficientemente explosiva para projectar os materiais e a lava seja rica em gás. Quando a quantidade de gases é muito grande, o que normalmente implica grande explosividade, forma-se um pó fino muito leve, denominado pumicite, que sob a forma de cinzas é facilmente transportado pela atmosfera sendo por vezes depositado a milhares de quilómetros do centro eruptivo.
Por não ter estrutura cristalina, a pomes é considerada como um vidro vulcânico, a par da obsidiana. A sua cor e densidade variam com as características de composição da lava, a sua riqueza em gás e a velocidade de projecção na atmosfera. A cor das pomes, dependendo do material e das condições de emissão da lava, vai desde o branco ao negro azulado, passando pelo avermelhado e pelo amarelo vivo.
Como regra, quanto mais félsica a lava, isto é quanto mais rica em sílica, mais clara e leve é a pomes formada. Erupções traquíticas tendem a produzir pomes branca ou amarelada de muito baixa densidade (flutua na água, o que torna as formações deste tipo fortemente susceptíveis à erosão). Pomes formada a partir de lavas basálticas são em geral escuras e densas, dada a menor riqueza em gases e a baixa velocidade de emissão das lavas.
Utilização:
A pomes é um importante inerte utilizado em construção civil como material de aterro ou preenchimento (no que tem óptimas condições térmicas e de baixo peso), e como aditivo em betões. Quando utilizado em substituição das britas produz um betão de baixa densidade, embora com baixa resistência à compressão. Quando usado como aditivo ao cimento, sob a forma de uma pozzolana de granulometria muito fina produzida pela trituração da bagacina, produz um cimento leve e plástico muito utilizado em rebocos e revestimentos. Uma forma de cimento pozolânico (cementizio) já era utilizada pelos romanos há 2 500 anos.
A pedra pomes é também utilizada como abrasivo em cosméticos para aumentar o poder de limpeza de sabões e detergentes e como material base de produtos esfoliantes da pele. Sem qualquer tratamento industrial, foi muito usada para raspar as calosidades dos pés. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

Rubi







Rubi é uma pedra preciosa vermelha, uma variedade do mineral corindon (óxido de alumínio) cuja cor é causada principalmente pela presença de crômio. Os rubis naturais são excepcionalmente raros, mas produzem-se rubis artificialmente que são comparativamente baratos.

O rubi é minerado na África, Ásia e na Austrália. Eles são mais comuns em Myanmar, no Sri Lanka na e Tailândia, porém também são encontrados em Montana e na Carolina do Sul. Algumas vezes ocorrem juntamente com espinelas nas mesmas formações geológicas ocorrendo confusão entre as duas espécies: no entanto, bons exemplares de espinelas vermelhas têm um valor próximo do rubi.
O rubi tem dureza 9 na escala de Mohs, e entre as gemas naturais somente é ultrapassado pelo diamante em termos de dureza. As variedades de corindon não vermelhas são conhecidas como safiras.
As gemas de rubi são valorizadas de acordo com várias características incluindo tamanho, cor, claridade e corte. Todos os rubis naturais contêm imperfeições. Por outro lado, rubis artificiais podem não conter imperfeições. Quanto menor o número e menos óbvias as imperfeições, mais caro é o rubi - a menos que não tenha imperfeições (i.e., um rubi "perfeito") - então ele é suspeito de ser fabricado artificialmente e seu status de gema sem preço não é garantido. Alguns rubis manufaturados têm substâncias adicionadas a eles para que possam ser identificados como artificiais, mas a maioria requer testes gemológicos para determinar a sua origem.
Foi usado um rubi sintético para criar o primeiro laser.
O maior rubi estrela do mundo é o Rajaratna, que pesa 495 g. O maior rubi estrela-dupla do mundo (com uma estrela de 12 pontas) é o Neelanjali, pesando 274 g. Âmbos pertencem à G. Vidyaraj de Bangalore na Índia. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

Jade







Jade (do francês jade; em espanhol piedra de la ijada, "pedra do flanco") é uma pedra ornamental muito dura e compacta, variando, na cor, de esbranquiçada a verde-escura. , Designa a associação de dois minerais, a forma em nefrite da actinolite e um mineral chamado jadeite. É geralmente empregada em objetos de adorno, em estatuetas, etc.
Jade é um nome que era aplicado às pedras ornamentais que eram trazidas à Europa da China e da América central. Somente em 1863 se percebeu que o termo "jade" estava sendo aplicado a dois minerais diferentes. O jadeite quase nunca é encontrado em cristais individuais e composto dos cristais bloqueando microscópicos que produzem um material muito resistente. Nephrite é realmente um não mineral, mas uma variedade do actinolite mineral. A variedade do nephrite é composta dos cristais fibrous inter-inter-twinned em uma massa compacta resistente. Outras variedades do actinolite são completamente diferentes do nephrite. A dureza do jade é notável. Tem uma resistência maior do que o aço e é posto para trabalhar por muitas civilizações adiantadas para machados, facas e armas. Estava mais atrasado que o jade se transformou uma pedra simbólica usada nos ornamentos e outros artefatos religiosos durante os eons. O jade é valioso ainda hoje por sua beleza. Suas muitas cores são apreciadas, mas a cor verde esmeralda que o jadeite produz assim bem, que está procurado altamente em seguida por coletores da arte -final. Este jade verde emeralda chamado "Jade imperial" é colorido pelo cromo. Outras cores são influenciadas pelo ferro (verde e marrom) e o manganês é pensado para produzir as cores violetas. Nephrite é geralmente somente branco verde e creamy, quando o jadeite puder ter a escala cheia de cores dos jade. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

Granada







A Granada (do latim granatus, um grão) é o nome geral dos membros de um grupo de minerais com habitus cristalino constituído por dodecaedros e trapezoedros. São nesosilicatos de fórmula geral, A3B2(SiO4)3. As diversas variedades de granada podem incorporar diversos elementos químicos na sua estrutura, principalmente cálcio, magnésio, alumínio, ferro2+, ferro3+, cromo, manganês e titânio. As granadas não apresentam clivagem, mas mostram partição dodecaédrica. A fratura é concoidal a desigual; algumas variedades são muito resistentes e são valiosas para finalidades abrasivas. A dureza das granadas encontra-se no intervalo 6,5-7,5 e a densidade (peso específico) está entre 3,1 e 4,3. O brilho varia entre vítreo e resinoso, podendo ainda ser transparentes ou opacas, conforme a preseça ou ausência de inclusões. As granadas podem apresentar as seguintes cores: vermelho, amarelo, marrom, preto, verde, ou incolor.
Os membros do grupo da granada subdividem-se através da sua variabilidade química.
Piropo
Piropo, ou Rubi do Cabo, é uma granada de cor vermelho-sangue, devido a seu conteúdo de ferro e cromo. A sua fórmula é Mg3Al2(SiO4)3. O magnésio pode ser substituído em parte por cálcio e/ou ferro ferroso (Fe2+).
O piroro raramente possui inclusões, mas, quando presentes, estas se encontram em forma de cristais arredondados ou apresentam contorno irregular. Como todas as granadas, o piropo não possui clivagem, e a fratura é de subconcóide a irregular.
O piropo é encontrado em rocha vulcânica e depósitos aluviais e pode, juntamente com outros minerais, indicar a presença de rochas portadoras de diamantes. As localizações de jazidas incluem Arizona, África do Sul, Argentina, Austrália, Brasil, Myanmar, Escócia, Suíça e Tanzânia.
Os exemplares transparentes são usados como gemas. Uma variedade importante de piropo - a rodolite, do grego a rosa - é originária do condado de Macon na Carolina do Norte, é caracterizada pela cor violeta-vermelha e por constituir uma solução sólida de 2:1 entre piropo e almandina.
A palavra piropo deriva do grego pyropos, significando flamejante. Os piropos suíço e sul-africano são pedras de vermelho mais claro do que as pedras da Boémia, onde se utiliza o piropo na joalheria há mais de quinhentos anos.
Grossularite
Grossularite ou grossulária é uma granada de cálcio-alumínio com a fórmula Ca3Al2(SiO4)3, embora o cálcio pode em parte ser substituído por ferro ferroso (Fe2+) e o alumínio por ferro férrico (Fe3+). As cores mais comuns deste mineral são verde, canela, marrom, vermelho, e amarelo. A grossularite é um mineral típico de metamorfismo de contacto de calcários, onde se encontra associada a vesuvianite, diópsido, wollastonite e wernerite. Grossularite é um termo derivado da botânica.
Almandite
Almandite, almandina ou carbúnculo é uma granada do ferro-alumínio com a fórmula Fe3Al2(SiO4)3. As variedades transparentes podem ter bastanto valor enquanto pedras preciosas. A almandite é um mineral comum em rochas metamórficas como o micaxisto, onde ocorre associado a estaurolite, distena, andalusite, entre outros.
Espessartite
Espessartite é uma granada de manganês e alumínio granada de fórmula Mn3Al2(SiO4)3. O nome é derivado da cidade de Spessart na Baviera. Esta variedade pode apresentar cores variadas, de acordo com o tipo e quantidade de impurezas. As mais famosas são as espessartites laranja de Madagascar e os exemplares violeta-vermelhos que ocorrem em riólitos do Colorado e Maine.
UvaroviteUvarovite ou Uvarovita é uma granada de cálcio e cromo de fórmula Ca3Cr2(SiO4)3. Dentro do grupo da granadas, é a variedade mais rara, surgindo em pequenos cristais de cor verde associados a cromita e serpentina.
A atraente e brilhante cor verde da uvarovite se deve à presença de cromo. Os cristais são muito frágeis, com fratura de subconcóide a irregular.
A uvarovite ocorre em rochas de serpentina. Os melhores cristais são encontrados nos Urais, na Rússia, em torno de cavidades ou fissuras na rocha. Outras fontes são a Finlândia, a Turquia e a Itália.
Andradite
Andradite é uma granada de cálcio e ferro de fórmula Ca3Fe2(SiO4)3, embora sejam comuns substituições catiónicas importantes. As cores dependem destas variações e podem ser vermelho, amarelo, marrom, verde ou preto. As subvariedades reconhecidas são topazolite (amarelo ou verde), demantóide (verde) e melantite (preto). A andradite pode ser encontrada em rochas ígneas de profundidade, como os sienitos, e em rochas metamórficas como os xistos e calcários. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

Topázio







O topázio é constituído por flúor e alumínio. A sua cor pode ser o amarelo claro, o topázio mais conhecido, mas também é possível encontrar topázios brancos, cinzentos, verdes, azuis ou amarelo avermelhados. A verdade é que o topázio sem outras substâncias associadas é transparente, mas a presença de ferro ou crómio faz com ganha uma coloração de acordo com os minerais incluídos.
O seu nome tem origem latim topazius, pelo grego τοπάζιον, que significa “buscar” e que era o nome de uma ilha no Mar Vermelho de onde era extraída uma pedra amarela, que possivelmente não era um topázio, de acordo com a definição actual. Mesmo na Idade Média, qualquer pedra preciosa amarela era chamada topázio, mas actualmente essa confusão já não existe.
O topázio é principalmente utilizado na joalharia.
Pode ser encontrado em pegmatitos, veios de quartzo e também associado a outros minerais. Os principais locais de extracção são os Montes Urais, República Checa, Noruega, Suécia, Brasil, Japão, México e Estados Unidos.
O topázio é conhecido desde há muito tempo e era um talismã para os egípcios que adoravam o Deus Rá e que consideravam que o topázio protegia contra o mal, contra a fraqueza, dando coragem e ânimo a quem o possuísse. Já na Idade Média um médico romano supostamente curou pessoas com a peste negra simplesmente tocando as feridas com um topázio que dizia ter pertencido a dois papas, Clemente VI e Gregório II. Ainda hoje se acredita nas propriedades curativas e fortalecedoras deste mineral, sendo usado como amuleto para ajudar a tomar decisões e a ganhar coragem nas decisões tomadas. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

sábado, 25 de setembro de 2010

Esmeralda







Esmeralda é uma variedade do minerall berilo, a mais nobre desse grupo. Outras pedras do grupo do berilo são a água-marinhaa a morganite e o próprio berilo. Sua cor verde é devida à presença de quantidades mínimas de crômioo e às vezes vanádioo. É altamente apreciada como gema e onça por onça é a pedra mais valiosa no mundo, perdendo algum desse valor frequentemente devido às inclusões que ocorrem em todas as esmeraldas, porém são essas inclusões que podem determinar se a gema é verdadeira. Tem dureza de 7.5 - 8.0 pontos na Escala de Mohs de dureza, no entanto esta dureza pode ser bastante reduzida dependendo do número e tamanho das inclusões numa determinada pedra. As principais jazidass de esmeraldas são colombianas e pode ser encontrada também no Brasill e no Zimbábuee. Sua transparência é de transparente a opaca, mas apenas as variedades mais preciosas são transparentes. A etimologia da palavra "esmeralda" pode provir de duas origens:
do grego "smaragdos"
do hindu antigo, de significado "pedra verde"
A esmeralda é extremamente sensível a pancadas fortes, riscos e mudanças de temperatura repentinas.Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Safira







Chama-se safira a qualquer variedade de corindon de qualidade gemológica que não seja de cor vermelha (a variedade vermelha do corindon é o rubi). Pode ser incolor (safira branca ou leucossafira), azul (devida, em parte, ao ferro), púrpura, dourada ou rósea, entre outras. As cores devem-se à presença de cobalto, cromo, titânio ou ferro. A safira azul, ao filtro de Chelsea, fica cinza a preta.
Quando a cor não é especificada, o termo safira refere-se à variedade
azul. As safiras cor-de-rosa, amarelas, verdes, brancas e multi-coloridas são frequentemente menos valorizadas do que a variedade azul de mesma qualidade e tamanho. No entanto, a safira cor-de-rosa/alaranjada, designada por Padparacha ou Padparadja, é altamente valiosa. Há também safiras que mudam de cor, apresentando uma cor azul sob a luz do sol e uma cor púrpura sob a luz artificial. Esta variedade de cores deve-se às impurezas na safira. A safira pura é transparente. Traços de ferro e titânio dão a coloração azulada.
Dureza 9,0. Densidade relativa 4,00. Índice de refração 1,762-1,770. Birrefringência 0,008. Uniaxial negativa. Dispersão 0,018. Pode mostrar fluorescência (forte nas gemas sintéticas). Como o rubi, a safira tem o rutilo como inclusão freqüente (cristais longos, aciculares, formando ângulos de 60º), além de zircão (com halos pleocróicos, aparecendo como um ponto luminoso), espinélio (em cristais octaédricos, comuns nas safiras de Sri Lanka), mica, hematita, granada e outros minerais. As safiras de Sri Lanka e algumas sintéticas mostram asterismo e as procedentes da Caxemira apresentam uma névoa constituída de filamentos ou tubos vazios marrons muito claros. Costuma ocorrer em mármores, basaltos ricos em alumínio, pegmatitos e em lamprófiros.
Na lapidação a safira deve ter a mesa perpendicular ao eixo principal. Se não for lapidada em cabuchão, deve ter formato retangular, oval ou retangular com cantos cortados.
Safiras e
rubis de qualidade gemológica podem ser facilmente produzidos em laboratório, a baixo custo. As composições química e física são idênticas às das gemas naturais correspondentes.
A safira é passível de confusão com cordierita, berilo, tanzanita, espodumênio, cianita,
topázio e outras gemas.
É produzida principalmente no
Sri Lanka. Outros produtores são Myanmar, Tailândia, Vietname (em basaltos, no sul do país),Turquestão, Índia, Quênia, Tanzânia, EUA e Austrália. As melhores safiras vêm da Caxemira (Índia), da vila de Soomjam, mas as jazidas estão praticamente esgotadas. Ótimas gemas vêm de Myanmar (Ratnapura) e as maiores, da Austrália. É rara no Brasil, existindo no Mato Grosso, Goiás, Santa Catarina e Minas Gerais.O maior centro de lapidação é a Índia.
A safira situa-se entre as gemas mais valiosas, embora já tenha havido época em que era usada apenas em mecanismos de relógio. A var. azul-escura com tons de violeta é a mais valiosa de todas. A safira cinza tem valor gemológico só quando astérica.
Por tratamento térmico, a safira pode ficar tanto mais clara quanto mais escura. A amarela fica incolor e a violeta fica rósea. Usam-se temperaturas entre 1.500 °C e 1.800 °C, em forno elétrico, em ambiente com oxigênio ou não, e o processo demora de duas horas a três dias. Safiras praticamente incolores do Sri Lanka podem ficar bem azuis. Expostas a radiações, as safiras incolores ou róseas ficam alaranjadas. A incolor ou amarelo-clara, sob ação dos raios X, fica amarela, semelhante a alguns topázios.
A maior safira já encontrada tinha mais de 200 g no estado bruto e foi achada em Ratnapura, Myanmar (antiga Birmânia). Das gemas lapidadas, a maior de todas é a "Estrela da Índia", com 575 ct (ou 563 ct, segundo outras fontes), que está no Museu Americano de História Natural de Nova Iorque. A "Logan" tem 423 ct e cor azul. A "Estrela da Ásia", de 330 ct, está também nos Estados Unidos, na Smithsonian Institution (Washington). É também famosa a safira "Ruspoli", de 135,8 ct.
O anel de casamento de
Lady Diana Spencer com Carlos, Príncipe de Gales era um anel de safira.
O Anel do Administrador tem como pedra a safira de cor azul-escura, pois é a cor que identifica as atividades criadoras, por meio das quais os homens demonstram sua capacidade de construir para o aumento de suas riquezas, tendo em vista suas preocupações não serem especulativas.
chama-se safira, porcausa da sua face azulada.
AplicaçõesQuando não serve para jóias, a safira é empregada em esferográficas sofisticadas, equipamentos elétricos e óticos e em janelas de fornalhas de alta temperatura. Safiras com impurezas de titânio são usadas em lasers através de impulsos ultracurtos. Os astrólogos associam a Safira,principalmente a azul,ao signo de SagitárioGostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

Lápis-lazúli







Lápis-lazúli , conhecido também como lápis, é uma rocha metamórfica de cor azul utilizada como gema ou como rocha ornamental desde antes de 7000 a.C. em Mehrgarh, na Índia, situado nos dias de hoje no Paquistão. A sua cor, azul-escura e opaca, fez com que esta gema fosse altamente apreciada pelos faraós egípcios, como pode ser visto por seu uso proeminente em muitos dos tesouros recuperados dos túmulos faraônicos. É ainda extremamente popular hoje. Trata-se de uma rocha, e não de um mineral, porque é composta de vários minerais. A primeira parte do nome, lapis, em latim, significa pedra. A segunda parte, lazuli, é a forma genitiva no latim de lazulum, que veio do árabe (al)- lazward, que veio do persa لاژورد, lāzhward, que veio do sânscrito Raja Warta, significando "anel", "vida do rei". Lazúli era originalmente um nome, mas logo veio a significar azul por causa de sua associação com a pedra. A palavra em inglês azure, o azul espanhol e português e o azzurro italiano são cognatos.



Caracteristicas:



O componente principal do lápis-lazúli é o lazurita (25% 40%), um mineral silicato feldspatóide de fórmula química (Na,Ca)8(AlSiO4)6(S,SO4,Cl)1-2. A maioria do lápis-lazúli contém também calcita (branca), sodalita (azul) e pirita (amarelo metálico). Outros constituintes possíveis são augita, diópsido, enstatita, mica, hauinite, horneblenda e noselita. Alguns contêm quantidades mínimas de lollingite, rico em enxofre, variedade do geierite. O lápis-lazúli ocorre geralmente em mármores cristalinos como resultado de metamorfismo de contato. A sua melhor cor é o azul intenso, com pequenos grãos de pirita dourada. Não deve haver nenhum veio de calcita e as inclusões da pirita devem ser pequenas. As pedras que contêm demasiadamente calcita ou pirita não são artigo de grande valor. Os grão de pirita são uma ajuda importante em identificar a pedra como genuína e não diminuem o seu valor. Frequentemente, os lápis de qualidade inferior são tingidos para melhorar sua cor, mas estes são frequentemente muito escuros - ficando azul acinzentado.



História:
No antigo
Egito, o lápis-lazúli era a pedra favorita para amuletos e ornamentos; foi usado também pelos assírios e pelos babilônicos nos selos cilíndricos (locais onde se gravavam pinturas contando a história do povo). As escavações egípcias que datam de 3000 a.C. continham milhares de artigos como jóia, muitos feitos de lápis. Os lápis pulverizados foram usados por senhoras egípcias como uma sombra cosmética para o olho.
Como inscrito no capítulo 140 do
Livro dos Mortos egípcio, o lápis-lazúli, na forma de um olho ajustado no ouro, foi considerado um amuleto de grande poder. No último dia do mês, oferecia-se este olho simbólico, porque se acreditava que, nesse dia, um ser supremo colocou tal imagem em sua cabeça. Os antigos túmulos reais sumérios de Ur, situados perto do rio Eufrates no baixo Iraque, continham mais de 6000 estatuetas belamente executadas, de lápis-lazúli, de pássaros, cervos e roedores, bem como pratos, grânulos e selos de cilindro. Estes artefatos vieram indubitavelmente do material minado em Badakhshan no norte do Afeganistão.Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado

Agata







Formação e características:A maioria das ágatas ocorre como nódulos em rochas eruptivas, ou antigas lavas, onde preenchem as cavidades produzidas originalmente pela desagregação do vapor na massa derretida, e então preenchido, completamente ou parcialmente, pela matéria silicosa depositada em camadas regulares em cima das paredes. Tais ágatas, quando cortadas transversalmente, exibem uma sucessão de linhas paralelas, frequentemente de extrema tenuidade, dando uma aparência unida à seção, e por isso tais minerais são conhecidas como ágata unida e ágata listrada.
Na formação de uma ágata ordinária, é provável que as águas que contêm
sílica dissolvida – derivada, talvez, da decomposição de alguns dos silicatos presentes na própria lava – infiltraram-se através da rocha, depositando um revestimento silicioso no interior das vesículas produzidas por vapor. As variações no caráter da solução, ou nas condições de deposição, podem causar variações correspondentes nas camadas sucessivas, de modo que as faixas de calcedónia frequentemente alternam com camadas de quartzo cristalino. Várias vesículas de vapor podem unir-se enquanto a rocha for viscosa, e assim dar forma a uma cavidade grande que possa se transformar em receptáculo de uma ágata de tamanho excepcional; assim um geode brasileiro, revestido de ametista, pesando 35 toneladas, foi exibido na Exposição de Dusseldorf de 1902.
O primeiro depósito na parede de uma cavidade, dando forma à "pele" da ágata, é geralmente uma substância mineral esverdeada escura, como
celadonite, delessite ou "terra verde," os quais são ricos em ferro, derivado provavelmente da decomposição de augite na rocha-mãe. Este silicato verde pode dar origem, por alteração, a um óxido marrom do ferro (limonite), produzindo uma aparência oxidada na parte externa do nódulo de ágata. A superfície exterior de uma ágata, liberta da sua matriz, é frequentemente áspera, aparentemente na conseqüência da remoção do revestimento original. A primeira camada depositada sobre a parede da cavidade é por alguns chamada de "iniciador," e em cima desta base os minerais zeolíticos podem ser depositados.
Muitas ágatas são ocas, uma vez que a deposição não prosseguiu pelo tempo suficiente para encher a cavidade, e nesses casos o último depósito consiste geralmente de quartzo, frequentemente ametista, tendo os ápices dos cristais dirigidos para o espaço livre, formando uma cavidade, uma drusa ou um geodo revestido por cristais.
[
editar] Variedades de ágata
Uma ágata
mexicana, apresentando um único olho, recebeu o nome de "ciclope." Matéria inclusa de uma cor verde, como fragmentos de "terra verde," embutida na calcedônia e disposta em filamentos e outras formas sugestivas de crescimento vegetal, dá origem à ágata do musgo.
Com a desintegração da matriz em que as ágatas estão encaixadas, estas são libertadas, e, sendo por sua natureza siliciosa extremamente resistentes à ação do ar e da água, permanecem como nódulos no solo e no cascalho, ou tornam-se roladas como seixos nos córregos.
As ágatas dendríticas apresentam bonitos padrões em forma de
feto formados devido à presença de íons de ferro e manganês. Outros tipos de materiais inclusos depositados durante a formação de ágatas incluem crescimentos sageníticos (cristais radiais) bem como pedaços de detritos retidos (como areia, cinza, ou lama). Ocasionalmente as ágatas preenchem vazios produzidos pela decomposição de matéria vegetal, como um ramo de árvore ou raíz designando-se por ágata de molde.
A ágata Turritella é formada a partir de
fósseis de conchas de Turritella silicificados numa base de Calcedónia. A Turritela é um gastrópode marinho com conchas alongadas, em forma de espiral com muitas volutas.
De igual modo, os
corais, madeira petrificada e outros restos orgânicos ou rochas porosoas podem ser "agatizados". O coral "agatizado" é muitas vezes denominado ágata ou pedra de Petoskey.
Determinadas pedras, quando examinadas em seções finas pela luz transmitida, apresentam um espectro de difracção, devido à extrema delicadeza das faixas sucessivas, sendo então denominadas
ágatas do arco-íris.
Outras formas de ágata incluem a ágata carneliana (com tons avermelhados), ágata do Botsuana, ágata laço azul, ágata pluma, ágata tubo (com canais de fluzo visíveis), ágata fortificação (que exibem pouca ou nenhuma estruturação laminar), ágata do fogo (que parece brilhar internamente como uma opala).
A ágata e as crenças
Segundo o
Islão, as ágatas são pedras muito preciosas. Segundo a tradição, acredita-se que o portador de um anel de ágata, por exemplo, está protegido contra vários infortúnios e gozará de longa vida, entre outros benefícios. Em outras tradições crê-se que a ágata cura as picadas do escorpião e as mordidas de serpente, acalma a mente, previne doenças e contágios, pára a trovoada, promove a eloquência, assegura os favores dos poderosos e traz a vitória sobre os inimigos. Os magi Persas também apreciavam os anéis de ágata no seu trabalho e nas suas crenças. Gostou? então ajude este blog a continuar ao clicar num dos anúncios (publicidade) disponíveis. Obrigado